
Amigos, meus bons amigos,
Conhecem aquela sensação... ( eu sei que conhecem ) de medo ( pânico ) perante o desconhecido, de espreitar o abismo e contemplar simplesmente um manto de nuvens que nem vos deixa vislumbrar o paraíso que ( acreditam vocês ) está lá embaixo... bem por debaixo das nuvens?
Conhecem aquela sensação de estar na orla da montanha, de olhos fechados... sabendo que querem saltar... um salto no escuro, um salto no desconhecido... e esperando que do outro lado das nuvens, na terra prometida, algo vos ampare a queda, algo vos receba nos braços, algo vos diga que nem tudo são cantos de sereia?
Conhecem tudo isso?
Conhecem o sabor amargo da monotonia, o ritmo gasto dos passos, o tilintar costumeiro de todos os hábitos, de todas as coisas que já foram deliciosas e agora se resumem a confortáveis silêncios e palavras de ocasião?
Conhecem aquela sensação que – pela menos uma vez na vida – vos rasga por dentro e vos implora que – pelo menos, pelo menos uma vez – arrisqueis e ... tenteis ser mais do que aquilo que já sois?
Conhecem aquele ditado que diz que “ o coração tem razões que a razão desconhece?”
Conhecem?
Perdoem a a ausência... todos vocês, aqui à volta da fogueira.
Eu fui ... fazer o meu salto ... no desconhecido.
Atravessei o manto de nuvens, num salto sem rede, em busca da terra prometida.
E a todos vós confesso... estou feliz. Muito.
( Deixem-me responder a todos os comentários... amanhã terei aqui no nosso cantinho café fresquinho e uns bolinhos deliciosos )
Benvindo Rolando
Estava a ficar preocupada com a tua ausência e pelos vistos não era só eu.
Regressáste feliz...que bom!
Por vezes é preciso arriscar...há medo...há a incerteza de não sabermos o que nos espera, mas se nunca o fizermos, ficará sempre a dúvida e uma realidade que não nos conforta.
Como te compreendo!
Também um dia saltei e acredita, a sensação é maravilhosa.
Chegaram as noite mais frescas, a chuva sente-se lá fora, espero de vez enquando poder tomar um chazinho contigo e com todos os amigos fabulosos que tens á tua volta.
Beijos
Manu
Ah, Manu....
Acredita, que saudades. Ainda trocaremos muitas gargalhadas, à volta da fogueira. E tens razão... há o medo, a incerteza...mas aquele nó na garganta que temos, que temos mesmo que tentar... ainda bem que sabes o que é, assim nem preciso inutilmente de tentar explicar...
Beijos.
Rolando
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